CRÍTICA: 'ERA SÓ O QUE FALTAVA-A COMÉDIA'

Em uma época em que escândalos políticos tomam conta da nossa sociedade e que muitos se preparam para concorrerem a um cargo político, pois é ano de eleição. A peça de Mauri de Castro, 'Era só o que faltava-A Comédia', é um prato cheio para quem quer entrar pra política e também, pra quem quer saber como se forma/faz um político. Nesta comédia dirigida por Eduardo de Souza, os atores Carlos Moreira e Silvano Nobrega vivem dois marqueteiros/marketeiros quem tem como missão transformar um cidadão comum em um candidato político, interpretado pelo ator Ilson Araújo. 
O texto chega a ser engraçado, mas traz a tona uma verdade sobre os dias atuais. 
Sem ser exagerados, num tom harmonizado, os três atores em cena, conseguem arrancar risadas da plateia. Enquanto o candidato reluta para aprender os truques de um político de sucesso, os marqueteiros não desistem até que ele se entregue por total. Ser o que não é, mentiras, ilusões, propostas indecentes, tudo faz parte da conquista dos votos que irão elegê-lo. Com um texto humorado e inteligente, Mauri de Castro consegue mandar uma mensagem de reflexão a cada um dos espectadores presentes. O talentoso elenco masculino reunido é capaz de atribuir a magnitude a figuras muito diferentes, valorizar e tirar proveito da atualidade e pertinência da peça.
O espetáculo está em cartaz no Teatro Carlos Moreira, na Rua 8 (Rua do Lazer), no Centro de Goiânia, todas às 4ª feiras, às 20 horas. Ingressos R$ 10 (Inteira).


AVALIAÇÃO: Ótimo!