sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

HDT EM PARCERIA COM A SOCIEDADE GOIANA DE INFECTOLOGIA REALIZA PALESTRA SOBRE CORONAVÍRUS E FEBRE HEMORRÁGICA BRASILEIRA

A palestra foi realizada pelo HDT em parceria com a Sociedade Goiana de Infectologia

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anaur Auad (HDT), gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), em parceria com a Sociedade Goiana de Infectologia, promoveu na última terça-feira (4), às 19h30, no auditório da unidade, uma palestra de atualização sobre Febre Hemorrágica Brasileira e Coronavírus, ministrada pelos infectologistas, Luiz Alves e Moara Santa Bárbara. O encontro contou com a participação de médicos, residentes de Infectologia e multiprofissionais, além dos colaboradores do hospital.
Luiz explicou que as febres hemorrágicas são um grupo de doenças causadas por parasitas de animais e caracterizadas por febre e manifestações hemorrágicas. “Seus principais sintomas são febre, dores de cabeças, na garganta, no estômago e atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, mal-estar, dores musculares, constipação, tonturas, e sangramento de mucosas, como boca e nariz”.
O tratamento é realizado de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente. A melhor forma de prevenção é evitar o contato com roedores silvestres encontrados em matas e áreas rurais. Aos profissionais de saúde a recomendação é o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas, aventais descartáveis, óculos protetor e máscara N95, além da higienização correta das mãos. “As febres hemorrágicas podem apresentar extrema gravidade e alta letalidade, por isso é sempre importante à busca o mais rápido possível ao pronto socorro”, destacou o médico.
Já os coronavírus compõem uma família de vírus que podem acarretar desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves. A infectologista relatou que o surto da doença, que se iniciou em Wuhan na China, é uma nova variante do coronavírus, denominada 2019-nCov. “A forma de transmissão da patologia é de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse ou espirro, pelo contato com objetos e superfícies contaminadas e pelo toque ou aperto de mão”, pontuou Moara. 
Seus sintomas incluem febre, tosse e dificuldade respiratória, e para se enquadrarem na definição de quadro suspeito, além desses sintomas, o paciente deve ter tido contato próximo com pessoas sintomáticas provenientes de áreas com transmissão local ativa. Durante sua exposição, Moara ainda explicou que medidas de prevenção são as de maior relevância para controle da doença. “Os procedimentos servem para qualquer tipo de infecção, sendo eles: sempre higienizar as mãos corretamente, cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar e evitar aglomerações de pessoas. Em ambiente hospitalar, a pessoa sintomática deve utilizar máscara comum até ser avaliada”.

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