O ator Bruno Mazzeo está na capa e ‘recheio’ da revista CAMARIM de abril. Seguem um trecho da entrevista. A revista é distribuída em teatros do Rio de Janeiro..
RC: Como surgiu o projeto ‘Cilada’ em sua vida?
Sinceramente, não lembro mais. O programa durou 6 temporadas e acabou há uns dois anos... Tive a ideia, botei no papel, apresentei no (canal) ‘Multishow’ e eles curtiram. Basicamente foi isso. Agora, de onde veio a ideia....
RC: Como foi levar o ‘Cilada’ para a telona?
Uma enorme vitoria, principalmente se levarmos em conta que se trata de um programa que surgiu quando as TVs a cabo ainda não investiam em dramaturgia. ‘Cilada’ foi precursor e chegar ao cinema fecha com chave de ouro sua historia.
RC: No longa, a grande ‘cilada’ é uma traição, no qual o seu personagem protagoniza. Você se inspirou em alguém para compor o Bruno?
O Bruno personagem é um cara normal. Como eu ou você. Esse sempre foi o principio básico do personagem, desde sua criação. No filme não é diferente.
RC: Como foi ser dirigido pelo renomado José Alvarenga?
Um aprendizado, acima de tudo. Já tinha trabalhado com o Zé na série Diarista (eu escrevendo, ele dirigindo). Mas a experiência no set foi incrível. Ele é um diretor muito seguro, sabe o que quer. É preciso, não perde tempo à toa, dirige ator como poucos. Acho que nossa parceria renderá outros bons trabalhos. É um grande amigo a quem sempre consulto, mesmo quando ele não está envolvido no projeto.
RC: Como é o Bruno fora do camarim?
Uma pessoa absolutamente normal, dentro do que é possível para um artista.
RC: Você gosta mais de atuar ou de escrever? Por quê?
Gosto de bons trabalhos, independente da minha função dentro deles e mesmo do veículo.
RC: Quem é a sua grande inspiração?
O cotidiano, as pessoas. Dentre os artistas que tenho como referência posso citar Chico Anysio, Pedro Cardoso, Woody Allen, Larry David, Monty Python e mais alguns que, com certeza, não tô lembrando agora.
RC: No inicio de sua carreira, você sofreu preconceito por ser filho do comediante Chico Anysio?
Nenhum, nunca. Até porque já no começo da minha carreira, no programa ‘Sai de Baixo’, comecei a trilhar um caminho independente. Só peguei o lado bom de ser filho do Chico Anysio. Uma escola dentro de casa. E o pistolão pra mostrar meu trabalho e entrar na Globo logo cedo.
RAIO X
Ser ator é... Poder ser vários e voltar pra casa sendo você mesmo.
Um programa de TV.. ‘Seinfeld’.
Adoro... Os pequenos prazeres da vida.
Um livro.. “Obvio Ululante”, do Nelson Rodrigues.
Um filme... “Sunset Boulevard”, do Billy Wilder e “Annie Hall”, do Woody Allen.
Odeio.... Ingratidão.
Amar é... A melhor coisa da vida.
O que tira você do sério... Ingratidão, ignorância, agressividade gratuita.
Um defeito... Não saber escolher só um dos tantos que tenho.
Medo... Ficar impossibilitado de exercer meu trabalho.
Teatro... Um oxigênio do qual preciso me reabastecer de vez em quando.
Um autor... Nelson Rodrigues.
Sonho... Aquele que se sonha junto.
Colaborador: André Romano
Jornalista MTB:28.935 /RJ
Jornalista MTB:28.935 /RJ
Foto: Vinicius Mochizuki
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