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sábado, 27 de abril de 2013

BUSINESS: CASAL APROVEITA BUZZ DE TATUAGEM “HAJA O QUE HAJAR” E CRIA EMPRESA DE CAMISETAS


PRODUTO QUE CUSTA R$ 35 JÁ TEM ENCOMENDAS INTERNACIONAIS

Fonte: Revista Época Negócios

Haja o que hajar (Foto: Divulgação)
Em setembro de 2012, quando Lidiane Sousa, 30 anos, foi fazer sua primeira tatuagem, teve que explicar em detalhes o que a frase “Haja o que hajar” significava para ela e o seu marido publicitário José Reinaldo Machado, 38 anos - o tatuador precisou entender a história para aceitar e fazer o serviço. Nessa época, o casal jamais imaginaria que com a frase poderia abrir uma empresa. 
Os moradores de Goiânia (GO) que estão juntos há três anos postaram a foto da tatuagem no Facebook no mesmo dia em que ela foi feita. Mas a história só começou a repercutir na internet no inicio de março deste ano. “No começo, eram apenas chacotas e humilhações. Depois, entraram no perfil da minha mulher e começaram a compartilhar [a foto] em tudo que era lugar. Eles xingavam a gente e o tatuador. Me agrediram sem saber o motivo. É uma frase especial para nós dois. É a nossa frase”, afirma Machado.
O erro de português, diferentemente dos comentários e das críticas postadas no perfil de Lidiane,  foi proposital. Segundo Machado, a frase foi copiada de Vicente Mateus, ex-presidente do Corinthians e autor de diversas expressões do gênero, como “Comigo ou sem migo o Corinthians será campeão”.
Haja o que hajar (Foto: Divulgação)
Depois de se sentirem humilhados e de até procurarem um advogado para investigar os autores do primeiro post, o publicitário resolveu monetizar a situação e abrir uma empresa de camisetas. “Fiz na brincadeira e deu certo. Pessoas que nós nem conhecíamos começaram a fazer pedidos”.
Segundo Machado, a oportunidade é importante para a família, já que Lidiane está desempregada. “Depois de ter ficado conhecida, a minha mulher não consegue mais emprego. Precisamos do dinheiro”.
As camisetas são vendidas a R$ 35 pelo Facebook da marca e pelo Mercado Livre e são enviadas via correio. Machado desenha o layout dos modelos em seu tempo livre, nas madrugadas. Segundo ele, apesar de ainda não obter muito lucro, os produtos já são um sucesso. “Algumas empresas já tentaram fazer parceria e até recebi proposta de compra da marca por R$ 200 mil. Também tenho encomendas de pessoas da Inglaterra e de Portugal”.
Haja o que hajar (Foto: Divulgação)

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