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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CELEBRIDADES: PADRE MARCELO ROSSI LANÇA CD, REVELA QUE É FÃ DE ROCK E DIZ QUE NÃO ESCUTA OUTROS PADRES CANTORES


“Deus escreve certo por linhas tortas”. O ditado, verbalizado pelo próprio Padre Marcelo Rossi, contextualiza bem o que ele passou nos últimos meses. De abril de 2010, quando caiu na esteira ergométrica e lesionou o tornozelo, para cá, o sacerdote passou por muitos tratamentos, mas hoje comemora. O livro “Ágape”, escrito durante o repouso, está entre os best-sellers nacionais desde o lançamento, em agosto do ano passado, e já vendeu seis milhões de exemplares. E seu novo disco, “Ágape musical”, segue o mesmo caminho: em uma semana, vendeu mais de 430 mil cópias.
— Deus permitiu que eu caísse para, assim, escrever esse livro — analisa o padre, que ficou três meses numa cadeira de rodas e, ainda hoje, faz fisioterapia e usa bengala: — Parece que foi inveja esse tombo. Caí justamente três dias após descobrir que ganharia o prêmio Van Thuân (um dos mais importantes da Igreja Católica) das mãos do Papa Bento XVI, em Roma. A primeira semana foi de muito choro, não por dor, mas pela possibilidade de não receber a condecoração. Se eu operasse, não viajaria. Foi quando decidi: vou me curar pela fé. Busquei forças de superação, voei para a Itália em outubro e estou conseguindo. Parei de tomar os remédios do tratamento, que engordam muito, há um mês. Já emagreci 12 quilos.
As corridas já não acontecem, mas as músicas agitadas, que embalavam os exercícios (“São ótimas para dar pique”), continuam a tocar na Diocese de Santo Amaro, onde o padre mora.
— Gosto muito de U2, tenho toda a discografia. Ouço muito também Phil Collins, Capital Inicial, Eric Clapton... Sempre gostei de rock, desde garoto — conta ele, que costuma ouvir música alta, a contragosto do Bispo Dom Fernando Figueiredo, que também mora da Diocese: — Ele volta e meia pede para abaixar o volume. Mas, às vezes, reclama mesmo, e aí vou e coloco meu IPod (risos).: — Ele volta e meia pede para abaixar o volume. Mas, às vezes, reclama mesmo, e aí vou e coloco meu IPod (risos).
E já que o papo é música, Marcelo Rossi diz que não costuma ouvir outros padres cantores, como Fábio de Melo.
— O som dele não faz meu estilo — diz ele, que completa: — Não é que eu tenha lançado o Fábio, mas fui eu que comecei a divulgar sua música. Antes de ele ficar famoso, eu tocava “Filho de Deus” direto no meu programa na Rádio Globo. Não sei se ele reconhece isso hoje, mas ele sabe.
Já sobre Reginaldo Manzotti, Marcelo Rossi revela:
— Não conheço seu trabalho.
Por Ana Carolina de Souza / Extra

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