Atacado por hacker, o site da cantora Preta Gil está fora do ar desde a tarde de quinta-feira. Primeiro, um grupo autodenominado "Command Tribulation" postou mensagem contrária à criminalização da homofobia citando projeto de lei neste sentido em trâmite no Congresso:
"Site hackeado. Abaixo a lei da homofobia. Abaixo a PL 122", escreveram na página, em referência ao Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional.
Depois a página saiu do ar.
Neste início de madrugada de sexta-feira, quem acessa o endereço www.pretagil.com.br se depara com a mensagem reproduzida na imagem acima que diz:
"Bolsonaro pra presidente do Brasil. Primeiro batem palma pro homossexualismo, para depois bater pra pedofilia. Democracia é opinião da maior, vão se f..., bando de viado.
By: ASH KETCHUM
Abraços pro K-MAX"
No Twitter, Preta Gil postou:
@PretaMaria "Sinto estar vivendo um retrocesso no caminho da humanidade, nunca imaginei ver de novo tanta agressividade, racismo e preconceito".
Nesta semana, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi acusado de homofobia e de racismo depois de polêmicas respostas que deu no quadro "O Povo Quer Saber", do programa "CQC", da TV Bandeirantes, levado ao ar na segunda-feira (28). Ao responder a Preta Gil que perguntou qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu." (Veja o vídeo abaixo). Depois, Bolsonaro alegou não ter tido a intenção de fazer declaração racista. Disse que não ouviu direito a pergunta gravada e pensou que se referisse a um relacionamento gay. "Essa se encaixa na resposta que eu dei. Para mim, ser gay é promíscuo, sim", afirmou.
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